Amélia Aragão
Textos
Quando eu era pequena
Não podia imaginar
Que aquela mata tão linda
Um dia fosse acabar
Muitas árvores frutíferas
Muitos arbustos e mais
Toda a mata nativa
Até alguns coqueirais
Tinha um rio, riacho
Uma várzea coisa assim
Muito pássaro, onça do mato
Tatu, raposa e capim
Tudo em harmonia
No seu devido lugar
Ninguém esperava que um dia
Aquilo fosse acabar
Primeiro foi o riacho
Água não corria mais
Os bichos forram embora
E não voltaram jamais
Depois veio a estrada
Pra vida facilitar
Fácil mesmo não ficou nada
Só queriam desmatar
Hoje já não tem árvores
Mata nativa e mais
Só prédios altos, enormes
Nem mesmo os coqueirais
Não podia imaginar
Que aquela mata tão linda
Um dia fosse acabar
Muitas árvores frutíferas
Muitos arbustos e mais
Toda a mata nativa
Até alguns coqueirais
Tinha um rio, riacho
Uma várzea coisa assim
Muito pássaro, onça do mato
Tatu, raposa e capim
Tudo em harmonia
No seu devido lugar
Ninguém esperava que um dia
Aquilo fosse acabar
Primeiro foi o riacho
Água não corria mais
Os bichos forram embora
E não voltaram jamais
Depois veio a estrada
Pra vida facilitar
Fácil mesmo não ficou nada
Só queriam desmatar
Hoje já não tem árvores
Mata nativa e mais
Só prédios altos, enormes
Nem mesmo os coqueirais
Amélia Aragão
Enviado por Amélia Aragão em 28/01/2010
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários