Amélia Aragão
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Vejo com muita tranquilidade os acordos que fazemos diariamente com a nossa filhinha de apenas 6 anos. Embora não tenha participado muito de momentos como esses na minha infância, pois os meus pais diziam que "criança não tinha querer", temos tornado a nossa vida mais simples, as barganhas mais proveitosas e os acordos mais favoráveis aos dois lados. Isto porque um NÃO puro, não faz muito efeito. Sempre vem seguido de não POR QUE?
Descobrimos juntos, que um não com um bom argumento é bastante convincente. Se assim não for, uma boa conversa também surte um efeito bastante satisfatório.
A barganha só não vale para carinhos (beijos e abraços, pois estes devem ser espontâneos),  também está fora para obrigações que envolvem segurança, como por exemplo o uso do cinto de segurança, brincadeiras com fogo e eletricidade.
É possível se negociar um banho, a hora de escovar os dentes, das tarefas de casa (desde que sejam realizadas na sexta-feira), minutos a mais no parquinho e outros mimos que toda criança pode ter.
Percebo, com muita clareza, quão importante é dar dez minutinhos a mais, principalmente quando é pedido na frente de outros amiguinhos. Inclusive o nosso segredo é de chamá-la dez minutos antes da hora que desejamos sair, para que a tolerância caiba exatamente na nossa programação e assim os dois lados saiam tranquilos.
Amélia Aragão
Enviado por Amélia Aragão em 15/03/2009
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