Amélia Aragão
Textos
Aí uma coisa que me aborrece:
Este modelo de televisão. Um modelo que só embrutece as pessoas.
Não educa, não ensina, não instrui.
Ela repete tanto uma coisa séria, de maneira tão banal, que é capaz de tornar as pessoas insensíveis.
Este modelo de televisão. Um modelo que só embrutece as pessoas.
Não educa, não ensina, não instrui.
Ela repete tanto uma coisa séria, de maneira tão banal, que é capaz de tornar as pessoas insensíveis.
Embrutece o cérebro, consequentemente, embrutece os sentimentos a ponto de ninguém mais se revoltar contra as atrocidades que vemos todos os dias, bem debaixo do nosso nariz.
Balas perdidas que já não se perdem, maldade contra crianças, idosos desprotegidos, contra o cidadão comum, dentro de sua própria casa e, ninguém reage.
Antes, por muito menos que um simples roubo de galinha, o sujeito ía para a cadeia e mofava lá.
Antes, por muito menos que um simples roubo de galinha, o sujeito ía para a cadeia e mofava lá.
Os direitos humanos não mandavam soltar, um verme, só porque era um menor.
Hoje uma criança de dezesseis anos, não é criança para votar, mas se comete um crime, se matar por qualquer motivo, com essa idade, é criança.
Como pode um menor sem vivência, estar hábil para eleger um representante do povo, e não ser capaz de responder por seus próprios atos?
Todos estão embrutecendo mais a cada dia, estamos ficando incapazes de sentir o que o outro sente.
“Enquanto não for comigo, acho é pouco” é o que se ouve.
Então,
Então,
Que tal darmos um basta, e sentirmos o efeito de nossa reação?
Poderíamos desligar definitivamente a televisão.
Por isso, ninguém vai ficar alienado. Certamente, não.
Vamos fazer algo ou vamos continuar assistindo?
Amélia Aragão
Enviado por Amélia Aragão em 31/10/2008
Alterado em 31/10/2008
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